segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Rio de Janeiro no circuito internacional!




Depois que o Queen abriu as portas do Brasil para os grandes shows internacionais no Rock in Rio de 1985, o país parecia ingressar de vez na rota das grandes turnês mundiais. Grandes festivais aconteciam com frequência em terras brasileiras, trazendo nomes de peso como Paul McCartnet, James Taylor, Madonna, Iron Maiden, Guns 'n Roses, entre vários outros. Esses eventos eram os principais responsáveis pela vinda desses artistas ao Brasil, ja que reuniam centenas de milhares de pessoas em um único dia de shows - dando aos organizadores e patrocinadores a possibilidade de arcar com os altissimos custos das atrações.






O eldorado musical durou até meados dos anos 90, quando um destes festivais acabou extinto por ter como por ter como seu principal patrocinador uma famosa marca de cigarros. Em suas últimas edições, em 1995 e 1996, o Hollywood Rock trouxe ninguém menos do que os Rolling Stones para uma apresentação apoteótica na cidade maravlhosa, além do Led Zeppelin, para deleite dos fãs que achavam que a banda havia acabado depois da morte do baterista.Após a vinda destes dois dinossauros do rock, o Brasil, principalmente o Rio de Janeiro, viveu uma espécie de entressafra musical de artistas internacionais: pouquissimos deles incluíam o pais em suas turnês. Esse fato durou até 2001 quando o Rock in Rio voltou à cidade, celebrando a sua terceira edição. Nomes consagrados como Sting, R.E.M, Red Hot Chilli Peppers se revezaram nos cinco dias de evento com "novatos" da época como Britney Spears, Five e N'Sync.






Com o fim do Rock in Rio 3, tudo indicava que o Rio voltaria ao circuito internacional, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram. Os shows eram mais frequentes do que na segunda metade dos anos 90 mas o intervalo entre as aparições davam a impressão de que o Brasil só era incluído nas turnês quando os artístas não conseguiam preencher suas agendas no hemisfério norte. Apesar disso, mesmo com a longa espera entre um artista e outro, o público brasileiro foi agraciado com apresentações memoráveis, como da banda U2, que contou com uma das produções mais ousadas da história, com o maior telão de que se tem notíciam em um show a ceu aberto.






Outra inesquecível apresentação dotada de todos os aparatos visuais e tecnológicos, foi a de Roger Waters, ex baterista do Pink Floyd, em 2001. Além dos Backstreet Boys, que chegaram em terras cariocas em uma época em que eram os "donos do mundo". Na verdade é que só agora, mais precisamente a partir de 2009, que o calor do público brasileiro começa a ser mundialmente reconhecido.






No mês passado, depois de 10 anos, aconteceu a quarta edição do Rock in Rio, com direito a 7 dias de shows.Além do mega evento na cidade, outros artistas internacionais se apresentaram aqui nos últimos meses, como por exemplo, Sade, Tears for Fears, Black Eyed Peas, Beyonce, Justin Bieber entre outros, inclusive o deejay de house music Erick Morillo que veio direto dos Estados Unidos para animar o povo carioca.






Até o fim de 2011, vamos contar com a presença de Ben Harper, que se apresenta dia 10 de dezembro, e o deejay considerado um dos melhores do mundo, David Guetta, no dia 30 de dezembro. Ao que parece, dessa vez o público brasileiro dá mostras de que o país também serve como "termômetro" para as tendências musicais ao redor do mundo. A platéia aplaude e agradece.

Academia ao ar livre é uma boa opção para quem quer ficar em forma neste verão!



Praticar atividade física é essencial para o bem-estar do corpo e da mente. Independente da idade, ou de sua forma, praticar exercícios é um jeito saudável de se viver bem e com qualidade de vida.
Mas não é todo mundo que gosta de estar dentro de uma academia, enclausurado e puxando ferros, para essas pessoas existe uma solução que tem ganhado até mesmo os fãs de ambientes urbanizados. São as academias na orla do Rio, um projeto chamado Rio Praia Maravilhosa, que tem conquistado cada dia mais adeptos.
Nada melhor que no meio de tanto estresse, fumaça de carros, contas a pagar, compromissos a cumprir, fazer uma atividade relaxante e prazerosa admirando a vista de um lindo pôr do sol, das ondas do mar, e sentir a brisa tocar seu rosto. Assim tem sido a vida de muitas pessoas que frequentam essa academia ao ar livre. Com equipamentos de alongamento e ginástica fixados em 40 estações, distribuídos por seis unidades na orla da cidade e funcionando em um horário das 6h30 às 9h30 e das 18h às 21h sob a supervisão de professores de educação física, a prefeitura visa proporcionar uma oportunidade de deixar o sedentarismo de lado e fazer de nossa cidade, além de um cartão postal, um lugar de pessoas ainda mais bonitas e acima de tudo saudáveis.
Mas pra quem ainda assim não curte muito a musculação ou o alongamento, na orla tem outras opções como a caminhada, corrida, patinação, skate e ciclismo, além de muitas outras idéias que não vão te deixar parado.
Além do bem-estar e de uma paisagem maravilhosa, o exercício praticado na praia, segundo especialistas, queima ainda mais calorias, pois a areia tem um piso irregular o que requer um esforço físico maior.
Mas lembre-se sempre de consultar um médico antes de começar a praticar qualquer exercício físico, a avaliação de um especialista é essencial para obter o resultado desejado sem prejuízos a sua saúde.
Para obter dicas de como realizar exercício na orla, dê uma confirida no site do projeto Rio Praia Maravilhosa, em que especialistas dão dicas essenciais para os praticantes.: http://www.riopraiamaravilhosa.com.br/

MULLINHA VENCE LONGBOARD CLASSIC NA PRAIA DA MACUMBA, ZONA OESTE, RJ


Para fechar com chave de ouro o ano do guarujaense Danilo Rodrigo, mais conhecido como Mullinha, a vitória na etapa do Longboard Classic, realizado no último fim de semana na praia da Macumba, Zona Oeste do Rio, foi mais do que especial. Durante dez anos Mullinha vinha lutando no circuito brasileiro, sem muitas vitórias expressivas.

A conquista do título inédito veio após a derrota sobre o carioca Marcelo Freitas, na terceira fase do campeonato, no último sábado, dia 19. Já no domingo, o guarujaense continuou sua boa forma, deixando pra trás o deca-campeão Picuruta Salazar e o campeão mundial de 2006, o carioca Phil Rajman.

Na décima edição do Petrobras Longboard Classic, a final entre Mullinha, o surfista mais regular do ano, com dois títulos nas cinco etapas anteriores, e o campeão do mundo Phil Rajzman evidenciou o alto nível do longboard brasileiro. A bateria foi espetacularmente disputada, com uma nota 9.4 de Danilo sobre um 8.0 de Phil. Mullinha mostrou sua capacidade de diversificar nas manobras, não dando outra opção para os jurados senão a consagração desse título.

A final feminina foi protagonizada pela pernambucana Atlanta Batista, além das surfistas Fernanda Daitchman, Mainá Thompson e Jasmin Avelino. Atlanta garantiu seu título, deixando Fernanda em segundo, e as cariocas Mainá e Jasmin em terceiro e quarto lugares respectivamente.

No site oficial do Petrobras Longboard Classic, www.ricosurf.com, é possível conferir o resultado de todas das baterias da competição, as melhores ondas e muita informação sobre os atletas e esta sexta etapa do Circuito Brasileiro.

VITÓRIA DE SIMÃO ROMÃO NA ÚLTIMA ETAPA DO ESTADUAL PROFISSIONAL DE SURFE NA PRAINHA, RJ


Terminou neste domingo, dia 20, a última etapa do circuito estadual de surfe do Rio de Janeiro. Realizado na Prainha, um dos berços do surfe brasileiro, as condições do mar estava boa, e as ondas com formação acima de um metro, porporcionaram um espetáculo para quem foi assitir. A vitória foi do surfista local do Arpoador, Simão Romão. O Rio Surf Pro 2011 distribuiu 30 mil reais em prêmios. Com essa conquista, Romão levou a maior fatia do bolo, comemorando muito os 8 mil reais.

As finais tiveram início às 9h. Romão, duelou contra Leandro Bastos, local da Prainha, que surfou com a torcida a seu favor. Entretanto, isso não atrapalhou Simão que já no começo da bateria conseguiu um 9,77, numa onda surfada até a areia, bem trabalhada com batidas potentes na parede.

Simão Romão alcançou mais 5,33 na onda seguinte, o que consequentemente, deixou os finalistas em combinação de notas. Após uma onda surfada regularmente, Leandro recebeu a mesma nota de Simão, mas já era tarde. O local do Arpoador defendeu seu pico, não deixando Bastos levar a melhor na Prainha, onde treina diariamente.

Contudo, a vitória de Simão Romão foi apenas da etapa. Com o surfista Igor Morais sendo eliminado ainda no sábado, o título de campeão estadual foi para o paraibano Jano Belo, que se mudou pro Rio há dois anos. Depois de quatro etapas e um descarte (nesta última etapa) por estar competindo no mundial no Havaí, o surfista somou bons resultados ao longo do ano que lhe renderam o título do estado.

RIO DE JANEIRO SERÁ PALCO PARA A GRANDE DECISÃO DO KITE TOUR

Neste último fim de semana, aconteceu a quarta e penúltima etapa do Kite Tour 2011, na praia de Caburí, em Vitória, Espírito Santo. Com todo peso de uma decisão, a etapa foi realizada em meio a muita pressão sobre os atletas de ponta.

O campeonato foi decisivo na briga pelo caneco. Na categoria feminina, após uma temporada brilhante da paulista Bruna Kajiya, a mesma sagrou-se campeã brasileira por antecipação. Seguindo a mesma linha, destaque para o cearence Eudázio da Silva que na elite masculina levou a melhor, carregando o caneco pra casa, não dando chances para seu conterrâneo Set Teixeira.

Detentora do título mundial de 2009, seguido de três vices, a paulista tirou o fôlego do grande público realizando seu leque interminável de manobras. Mas as vitórias não param por aí. Bruna também conseguiu subir no terceiro andar do pódio na competição entre os homens.

Na categoria Regata, Nayara Licarião termina em primeiro e é tetracampeã. Na elite masculina, Victor Adamo foi o mais rápido, não permitindo que Wilson Bodete, da Paraíba, festejasse a vitória assegurada do título. O paraibano ficou apenas com o terceiro lugar, dando chances para George Feitosa, que assim como Vitor, também está na briga pelo título. Com esse resultado, o kitesurfista deixou a decisão do Tour para a última etapa, em dezembro, no Rio de Janeiro.

Depois da etapa do Espírito Santo, o Kite Tour volta a reunir atletas de todas as modalidades (Freestyle, Wave e Regata) para a grande final, de 15 a 19 de dezembro, na Praia da Barra, no Rio de Janeiro.

Crônica do Rip Curl Pro Search San Francisco 2011


No surf, o Brasil parece estar chegando devagar e se colocando como uma das grandes pontências do esporte. Há cerca de três décadas, os brasileiros vêm fazendo história no tour mundial, mas a verdadeira época de glórias vem se firmando desde o ano passado, com o Adriano de Souza "Mineirinho" se consagrando na etapa do WCT na Barra da Tijuca, e com o surgimento do fenômeno Gabriel Medina.

Há quem diga que o Rip Curl Pro Search de São Francisco, etapa móvel do tour mundial de Surfe, vai ficar marcado pela gafe da ASP, coroando o mito Kelly Slater (KS) antes da hora. Mas para mim, não tem nem conversa. A batalha de Ocean Beach serviu como o segundo ato do espetáculo de Gabriel Medina no circuito da elite do surfe mundial.

O primeiro deles, a vitória indiscutível de Medina sobre Kelly, e quem acompanha o surfe um pouco mais de perto já sabe, teve como palco as ondas de Hossegor na França. Para comprovar o momento histórico do Brasil no Tour, no intervalo recheado de tubos de Peniche em Portugal, Adriano "Mineirinho" carimbou sua segunda vitória na temporada, com direito a Slater derrotado na decisão. Se não bastasse os triunfos de Gabriel e Mineiro, a prova realizada no litoral norte da California começou com ecos do título do companheiro de treinos de Medina em Maresias, Miguel Pupo na disputa Prime de Santa Cruz, pertinho dali de Ocean Beach. Beleza!

Vamos ao que interessa. Ou seja, direto para a quarta rodada do Rip Curl Pro Search, aquela que no novo formato do World Tour coloca três surfistas em cada bateria, não elimina ninguém e joga o vencedor direto nas quartas de final. Já ouvi gente dizendo, que depois do atropelamento coletivo que o Gabriel protagonizou na França, os juízes voltaram deliberadamente ao passado para valorizar manobras clássicas em detrimento dos aéreos acrobáticos dominados por Medina, e exatamente por isso Gabriel e Miguel, adversários do ícone careca na segunda bateria dessa quarta série, não tiveram chances. Discordo dessa teoria. Meu sentimento na hora foi de constrangimento, pois a dupla sensação do Brasil parecia aliviar seu ataque para KS agarrar definitivamente o décimo primeiro caneco de melhor do mundo.

A casualidade da abordagem da dupla goofy (canhotos), que está encantado o mundo, escorregou para uma forçada displicência. Resultado, Ke11y chegou lá de vez e os garotos foram mandados para a repescagem. Aí no dia da decisão, a dupla que estava na mesma estrada pegou rumos opostos. Enquanto Miguel foi surpreendido pela força e polidez do quarentão Taylor Knox, Gabriel começou a aquecer as turbinas para dominar o evento. Sua vitima na segunda repescagem foi o talentoso australiano Matt Wilkinson. Logo depois nas quartas, Medina encarou mais uma vez Slater.

Comprovando que ainda vale e muito voar, o moleque definiu a fatura com uma nota 8,5 conquistada com uma rasgada funcional e uma decolagem, que ele fez parecer tranquila na junção. Na semi, sem muito trabalho Biel vingou Miguel e deixou Knox, assim como em Hossegor, mais uma vez no terceiro posto. Na finalissima o australiano da vez ( Julian Wilson foi sua vitima na França) foi um renovado Joel Parkinson. Eu digo renovado, pois depois de seu grave corte no pé, só o tenho visto decolar nos vídeos. Dessa vez para espanto de muitos Medina não surfou acima do lip, apenas desenvolveu poderosas 'patadas' de back side para arrancar um 9 e um 7,5 e selar a segunda vitória em quatro eventos surfados na elite.

Talvez (e as possibilidades eram nítidas) se o Tour ainda estivesse na metade, o moleque ia acabar disputando o título. A revolução já está em curso e o Brasil é o líder do processo. Para a turma que gosta de números, Gabriel faturou 75 mil dólares pela vitória e recentemente renovou seu contrato com a Rip Curl com cifras semelhantes as das grandes estrelas do Tour, ou seja algo entre 6 e 7 dígitos por ano.

CHEVRON VAI PRESTRA ESCLARECIMENTO NO SENADO E NA CÂMERA SOBRE O VAZAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS



O Senado junto com a Comissão do Meio Ambiente quer o esclarecimento da petrolífera norte-americana Chevron sobre o vazamento de óleo no campo de exploração, na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. Os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Minas e Energia, Edison Lobão, secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, e o representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Ibama foram convidados para participar da audiência, ainda sem data marcada. A câmera até já marcou um encontro com o presidente da Chevron, para dar explicações , em uma audiência publica marcada para quarta-feira. Os presidente da ANP, Haroldo Lima, do Ibama, Curt Tennepohl, e o vice-almirante Carlos Augusto de Sousa, comandante do 1º Distrito Naval foram convidados para participar da audiência.
A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades da Chevron no vazamento. A empresa pode ser indiciada por crime ambiental duas vezes, caso fiquem comprovados a responsabilidade no vazamento de óleo e o uso de técnicas que agridem o meio ambiente, na remoção da mancha.

Daniel Santos Ferreira Freitas

Rei e Rainha do Carnaval de 2012






Foi dada a largada para o carnaval 2012.

O Rio de Janeiro conheceu, na noite de sexta-feira (28), os novos Rei Momo e Rainha da folia carioca. Após meses de expectativa, o bancário Milton Rodrigues da Silva, de 32 anos, e a dançarina Cristiane de Souza Alves, de 34, foram coroados na Cidade do Samba, na Zona Portuária. Milton conquistou o título pelo quarto ano seguido. O clima do Carnaval já está tomando conta da Cidade do Rio.


A noite era de festa. As torcidas organizadas deram um show à parte. O concurso de Rei Momo e Rainha do carnaval reuniu, ainda, representantes das 13 escolas do Grupo Especial. Mas o resultado que todos esperavam nada tinha a ver com as agremiações. “Esta noite será o começo de um novo reinado para o carnaval carioca”, disse o apresentador Jorge Perlingeiro.



A mulata Cristiane Alves, passista da Acadêmicos do Salgueiro, foi eleita Rainha do Carnaval 2012, em festa que aconteceu na noite desta sexta-feira, 28, na Cidade do Samba. O vencedor do concurso de Rei Momo foi Milton Rodrigues da Silva, que já reinou outras três vezes. A Primeira Princesa é Letícia Guimarães. A Segunda Princesa é Susan Gonçalves, que ocupou o mesmo posto no Carnaval passado. Alex de Oliveira, que foi Rei Momo por dez carnavais, foi o segundo colocado na disputa para Rei Momo.














Em noite de samba, a simpatia foi unânime entre os seis concorrentes ao posto de Rei Momo e as oito candidatas ao título de Rainha. Nem mesmo o atraso de quase uma hora tirou o entusiasmo do público, que compareceu em peso. O sambista Leando Sapucahy e os ritmistas do grupo Sambamix foram os responsáveis pela trilha sonora.


Para o título de Rainha, as passistas – com idades entre 25 e 34 anos – tiveram que dominar a arte de sambar. Já para Rei Momo as exigências foram: idade entre 18 e 50 anos e altura mínima de 1,70m. Como acontece desde 2004, o quesito “peso” não foi obrigatório. Em ambos os casos, só puderam participar os candidatos que morassem na capital há pelo menos dois anos.


Os vencedores não levam apenas a honra de serem os reis do maior carnaval do planeta. O “Rei Momo 1º e Único do Carnaval 2012″ levou R$ 20 mil, assim como a rainha. As princesas levaram cada uma R$ 15 mil.


Personalidades como o cantor e compositor Dudu Nobre, a atriz Ana Furtado – apresentadora do “Vídeo Show”, da TV Globo, e rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio, a Globeleza Ana Prado e a porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, Selminha Sorriso, fizeram parte do corpo de julgadores que escolheu a nova realeza do Carnaval carioca.




O evento faz parte do calendário da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e é promovido pela Globo Rio.


































As Famosas Marchinas de Carnaval




O que seria do Carnaval se não houvesse as músicas carnavalescas para embalar os festeiros? Mais tradicional que as fantasias e mais importante que as máscaras, as músicas de carnaval embalam os foliões e se tornam sucesso em poucos dias de folia. A primeira música tipicamente de carnaval que se tem notícia foi o Zé Pereira, que assim como a tradição de se pular o carnaval, também veio de Portugal; a música chegou ao Brasil em 1852 e é atribuída ao compositor português José Nogueira de Azevedo Paredes.
As músicas tradicionais sem letras foram sendo trocadas pelos ritmos diferenciados das músicas carnavalescas. Os blocos de rua ajudavam nessa divulgação das músicas, já que os foliões iam cantando as músicas e assim despertavam o interesse de outras pessoas pelo carnaval.
Os blocos ou cordões carnavalescos foram os primeiros a cantarem e até mesmo a incentivarem a produção de novas músicas de carnaval; quanto mais se cantavam as músicas, mais e mais pessoas nas ruas iam atrás dos blocos para ver a animação do povo; não demorou muito tempo até que a música de carnaval contagiasse uma multidão.
A segunda música mais famosa de carnaval foi produzida para um dos cordões mais tradicionais, O Rosas de Ouro que começou a conquistar os foliões com a música O Abre Alas. Aliás, se você perceber essa música vive até hoje no carnaval, não há folião que não cante ou conheça essa música. Uma das mais famosas compositoras e interpretes de músicas de carnaval foi Chiquinha Gonzaga; a maioria das marchinhas e músicas mais antigas de carnaval tem a autoria dela.
As músicas carnavalescas evoluíram para as marchinhas que tem um tom bastante irônico e sarcástico e por vezes são letras que são usadas para fazer piadas ou provocar algum estereótipo da sociedade. E é por esse motivo que elas fazem sucesso; são letras mais simples e fáceis de serem cantadas e decoradas.
Ainda hoje as crianças aprendem as marchinhas de carnaval nas escolas e assim as músicas de carnaval vão se perpetuando através das gerações!




Abaixo temos a letra de algumas das mais famosas músicas carnavalescas!





A JARDINEIRA
(Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938)

Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita Que a camélia que morreu




ABRE ALAS
(Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Rosa de ouro é que vai ganhar



CABELEIRA DO ZEZÉ
(João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963)

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é
Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é
Corta o cabelo dele! Corta o cabelo dele!



ALLAH-LA-Ô
(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente e Queimou a nossa cara
Viemos do Egito
E muitas vezes Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah




ME DÁ UM DINHEIRO AÍ
(Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)

Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!
Não vai dar?Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!

domingo, 20 de novembro de 2011

Modo de usar: duas peças a cara do verão das passarelas para as ruas

O verão está chegando e mudança de estação é sinal de mudança de coleção. Ou seja, novas roupinhas chegando nas lojas, novas tendências na área. E pra quem acha que aquelas peças que aparecem nas passarelas são impossíveis de se usar nas ruas, a nossa editoria de moda dá dicas de como traduzir duas peças super emblemáticas e polêmicas em roupas usáveis e naturais. O resultado é você antenada e cheia de estilo na estação do calor. São duas peças mínimas, perfeitas para o verão, mas devem ser apreciadas com moderação para não ficar vulgar.


Hot Pants: Onde eu uso isso?

Parece uma calcinha grande, é quase um short... afinal, onde eu uso isso?

As hot pants, febre nos desfiles da última temporada e em editoriais de moda, não são verdadeiramente uma peça democrática. Mas é possível usá-las na versões mais leves e comportadas. Lembre-se que nas passarelas as roupas são sempre mais emblemáticas, existindo este exagero mesmo, com a intenção de provocar desejos e fantasias com o máximo de expressão. O que o varejo costuma fazer é traduzir tudo aquilo para as ruas.


Tratando-se desta mini-peça, a primeira regra é: corta-se pano de um lado, estica-se de outro pra não ficar vulgar. Então procure sempre as de citura alta. Durante o dia opte pela versão mais compridinha, o microshort. À noite você pode abusar usando a curtinha com meia calça preta, por exemplo. Mas aconselho não abusar, use uma meia lisa e não aquela cheia de informações. Na praia ou piscina pode abusar, use a tarde sem se preocupar com a marquinha. Em cruzeiros ou cidades essencialmente praianas é perfeito. Imagina você usando a micro-peça com uma camisa branca ou bata aberta, super confortável depois daquele banho que se estende pro drinkzinho do início da noite. A última e mais importante regra: não tem idade para usar hot pants, mas infelizmente trata-se de uma peça que precisa de uma silueta em dia!
Dica de estilo: opções de combinações no dia a dia


Ideal para se usar à noite com uma meia calça lisa


















Sequência de looks de meninas estilosas, sem aquele exagero das passarelas.



Top Cropped: E não se trata de roupa de academia, nem de piriguethy!

Lembra daqueles tops que se usavam nos anos 90 com a extinta calça baggy. Pois é quase isso. Top cropped é aquele pequenininho ou até um pouco maior e mais larguinho, desde que seja pequeno e curto, nada mas fresco para o verão. A máxima de aumentar de um lado, já que se corta em outro segue aqui. Ou seja, ele pode ser a peça mais chic deste verão se usado com uma bela calça cintura alta, procure não usar com peças de cintura baixa. Vale com saias, calças de linho e outras peças estruturadas com cinto. No frio ou à noite fica lindo com blazer. Cuidado com as sobreposições pesadas, pois pode ficar muito rocker, caso não seja roqueira, fuja do casaco de couro, por exemplo.

Sugestão de look inspirado na passarela


Sequência de looks espertos: sabendo usar pode ser uma peça coringa no verão